Mais de 100 pessoas no lançamento do Circuito LABxS (Lab Santista)

Evento na Estação da Cidadania marcou abertura da chamada pública que vai premiar 12 propostas de cidadania e inovação da região

por Victor Souza, da equipe do IP

O Instituto Procomum realizou na última quinta-feira (19) o lançamento do Circuito LABxS, que vai oferecer 1,2 mil reais para 12 propostas de inovação e cidadania na Baixada Santista. O evento ocorreu na Estação da Cidadania e contou com a presença de mais de 100 agentes culturais, líderes comunitários, ambientalistas, artistas e ativistas da região.

A atividade foi moderada pela diretora do Instituto Procomum, Georgia Haddad Nicolau.

A abertura das falas foi realizada por Niva Silva, designer, educador e um dos fundadores do IP. Ele comentou sobre o histórico de criação do LABxS (Lab Santista) e as dificuldades e limitações que encontrou nos últimos 4 anos de trabalho na região para criar e organizar trabalhos em rede e colaboração.

“Porém, no último ano me deparei com outra realidade. Vi coletivos realizando festas e atividades culturais de maneira autônoma, organizando-se em rede e atuando em espaços públicos. Isso nos dá um novo ânimo”, disse Silva.

Colaboração e transformação

Rodrigo Savazoni, também diretor do Instituto Procomum, explicou detalhes da chamada pública LABxS (Lab Santista). “A ideia não é criar uma competição entre projetos, mas sim um processo. Além de prezar pela transparência, vamos trabalhar para conectar, aproximar e aprender”, disse.

Savazoni também comentou a importância que será prestada à documentação dos projetos: “Para que as ideias possam ser replicadas e gerar metodologias que impulsionem outras iniciativas”.

Para Marina Pereira, agente cultural local (criadora da Casa Rizoma) e produtora do Instituto Procomum, o evento foi importante para aproximar o LABxS (Lab Santista) de pessoas tão diversas e interessadas em discutir e apontar caminhos que fortaleçam a vida colaborativa. “Do que pode ser ou do que já é comum, transformando ideias e projetos em práticas possíveis para a Baixada Santista”, afirma Marina Pereira.

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