IP lança Política de Proteção e Prevenção à Violência

Com o intuito de reduzir os fatores de risco e exposição às violências, por parte de nosso público, dentro de nossas dependências ou nas relações estabelecidas por ocasião da participação em projetos, o Instituto Procomum lança a sua Poĺítica de Proteção e Prevenção à Violência, processo construído desde agosto de 2019.

Além da publicação do texto, que afirma e consolida as políticas da organização e qualifica o fazer institucional, o IP anuncia a criação de um Comitê de Proteção e Prevenção à Violência, o qual será responsável por apurar os casos relatados por nossa comunidade, propor ações afirmativas de proteção às pessoas com as quais nos relacionamos e também abrir um canal de comunicação a quem quer tratar sobre temáticas relacionadas, dúvidas ou apontar problemas e críticas. O contato deve ser realizado pelo endereço de email: comiteppv@procomum.org.

O processo foi apoiado por Nara Menezes e Márcia Pregnolatto, experientes consultoras em políticas de proteção. Também contamos com o trabalho do educador Cin Falchi, o qual vêm propondo atividades e reflexões à equipe do IP, que envolvem filosofia, pedagogia e problematizações sobre as normatividades impostas em sociedade.

Sobre a importância da consolidação da política

Para Marina Paes, coordenadora da Colaboradora – Artes e Comunidades e uma das guardiãs do processo, a política é mais do que um documento, convoca ações contínuas e práticas de enfrentamento às violências. Ela converge com o tempo presente, em que mais do que nunca é necessário agir pela redução das desigualdades.

“O histórico de anulação de certos grupos pelas políticas públicas foi acirrado com a pandemia, gerando crescimento das desigualdades. Com o aumento brutal do número de pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza, chegando perto de 35% da população brasileira, a tendência é de que a reprodução da violência progrida. Por isso é crucial, enquanto organização que defende o comum, que geremos reflexões e práticas para mitigar violências”, disse Marina Paes.

Clique aqui para acessar a Política de Proteção e Prevenção à Violência

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