O desenvolvimento e processo de implementação da Política de Proteção e Prevenção à Violência do Instituto Procomum recebeu primeira aprovação de parceiros
Em agosto de 2019, o Instituto Procomum iniciou a criação de uma política para proteger, prevenir e reduzir os riscos de exposição à casos de violência em suas dependências, projetos e relações.
A primeira etapa da implementação da política aconteceu em julho de 2020, com o lançamento da Política de Proteção e Prevenção à Violência e a criação do Comitê de Proteção e Prevenção à Violência. Para mais detalhes do processo, clique aqui para ler a matéria.
No dia 5 de fevereiro, o processo conseguiu outro passo importante para sua consolidação. A equipe do Community Arts Lab (CAL), centro cultural inglês parceiro do IP, entendeu que a política atende os padrões mínimos exigidos pelos comitês da Porticus (organização financiadora do CAL e da Colaboradora Artes e Comunidades).
Para Marília Guarita, diretora do Instituto Procomum, o certificado mostra o aprofundamento das relações da organização com seus parceiros e financiadores. “Mais do que parcerias institucionais e financiamento, trabalhamos todos os dias para a criação de relacionamentos transversais entre organizações. É um trabalho mútuo de construção, troca de saberes e metodologias, mas principalmente, da consolidação da implementação de políticas que transformam as instituições e, consequentemente, protegem as pessoas ao seu redor”, comentou.
“Quando recebemos o apoio da Porticus para criar a nossa política, entendemos como uma possibilidade de avanço e consolidação do que já acreditávamos e praticávamos. Mais do que um certificado, trata-se de trazer avanços concretos nas relações institucionais, quando uma organização consegue apoio mútuo para melhorar a sua relação com a comunidade”, afirmou Marília Guarita.
Um processo aberto e contínuo
Vale lembrar que o trabalho de construção da Política de Proteção e Prevenção à Violência do IP é uma ação contínua de formação e práticas. Um processo em aberto, em constante desenvolvimento.Marina Paes, coordenadora da Colaboradora – Artes e Comunidades e guardião do processo, lembra da importância da continuidade do processo.
Ainda em 2020, após a criação de um comitê e um documento da política, foi iniciado um trabalho de formação e ampliação de repertório da equipe profissional do IP com o educador Cin Falchi..”Passamos pelas etapas: workshop com consultor/as especializado/as, formulação da política institucional, formação e debates junto à equipe do Instituto Procomum. Do segundo semestre de 2019 ao segundo semestre de 2020. Agora seguimos assentando os aprendizados coletivos e planejando novas etapas de implementação. A ideia é capilarizar as ações para nossa rede. Trata-se de um processo de expansão de conhecimentos e ampliação das redes de apoio”, disse Marina Paes.
Crédito da Imagem: Pintura Jogos perigosos, de 1990, José Leonilson/ Reprodução.
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