Odoya

Estou tendo a  oportunidade de poder ilustrar alguns dos poemas do Nego Panda, como parte de um projeto em conjunto, experiência enriquecedora e a qual sou muito grato, essa arte é do poema “Odoya”, segue ele completo abaixo:

Odoya
Se por ventura
A desventura se abate
É choque
Nadar contra a maré
Na tempestade forte
Respira o pouco
Oxigênio que se tem
Entre a subida da maré
A correnteza que vai e vem
E entre um caldo e outro
O folêgo pra vida
As bênçãos da rainha
Pra cicatrizar as feridas
A maré subiu a maré baixou
Iemanjá de braço aberto
Enfim abençoou
Levando o mal
Feito um ebó, tirado num mergulho
A onda que molha os cabelos
Purifica tudo

1505 2182 Editor
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