Todo começo de ano é uma oportunidade de olhar para nós mesmos, de fechar um círculo, uma temporada. Oportunidade de recomeço, de recarregar as energias.
Para nós, uma chance de fortalecer o desenvolvimento institucional a partir de uma série de ações e reflexões que iniciaram no ano passado.
Conversas, reuniões, consultorias, escuta com a equipe, colaboradores e com a nossa rede estendida. Um esforço para entender onde estamos e para onde queremos ir.
Trabalhamos no desenvolvimento da teoria da mudança para os próximos cinco anos, na sistematização da nossa metodologia, o que estamos chamando “Jeito Procomum” e na reformulação de nossos resultados e indicadores.
Entendemos que nossa atuação se dá através de três eixos estratégicos: Educação (aprender-fazendo); Inovação (fazer-aprendendo); Expansão e Impacto (fazermos-juntos).
E é a partir desses eixos estratégicos que desenvolvemos nossos projetos dentre as seguintes áreas temáticas: arte e cultura; alternativas econômicas; espaço cívico diverso; enfrentamento da crise climática.
A partir desse entrecruzamento, pavimentamos o processo de fazer o comum, de comunhar.
Todos esses processos de desenvolvimento institucional, especialmente a reformulação da nova Teoria da Mudança, ajudaram também a entender os impactos das nossas ações e projetos: que a colaboração é sobreposta à competição nas relações humanas; que a criatividade pode conduzir a transição para o bem viver; na potência de comunidades autogovernas e redes cooperativas para solucionar problemas complexos; que as ações coletivas comunitárias podem influenciar e inspirar, e defender os interesses nas relações com o Estado e com agentes privados; e que o cuidado deve estar no centro da reorganização social da economia.
Nas próximas semanas iremos divulgar todo o conteúdo de nossa Teoria da Mudança, projeto operacional de 2022 e nossa metodologia.
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