Relato de uma visita ao Bela Vista

TEXTO

Em 2022, o ATHIS na Baixada, em parceria com o Instituto Procomum (IP) e fomento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) está executando o projeto “Meu papelzinho, meu endereço”.

O objetivo do projeto é desenvolver as peças técnicas necessárias para que os moradores da Bela Vista, Santos-SP, com o auxílio de uma advogada popular, possam dar entrada na regularização fundiária da ocupação Bela Vista. O trabalho é multidisciplinar e conta com a ajuda de profissionais de diferentes áreas, bem como a participação comunitária.

No dia 26/3, a arquiteta Laís Granado, uma das coordenadoras do projeto esteve no bairro e contou como foi o trabalho do grupo. Eles estão atuando de maneira interdiscplinar e participativa para conseguir a regularização das casas.

O texto completo está no blog do ATHIS na Baixada.

ARTE 1

Interdisciplinaridade e escuta: ferramentas para a regularização fundiária.

Separamos trechos do relato de Laís Granado que resumem o nosso jeito de fazer as coisas e de lutar por moradia digna.

ARTE 2

Um mapeamento afetivo
“Em uma das atividades, foi listado pelos moradores coisas “boas” e coisas “ruins” que enxergavam no processo da regularização. A ideia era que fosse possível esclarecer as dúvidas e discutir questões delicadas a respeito do tema, apresentando e focando nas vantagens e nas possibilidades de resolução dos lados negativos trazidos por eles, uma vez que as coisas ruins estavam, como dito anteriormente, aparecendo com frequência nas atividades realizada, como o medo de remoção, por exemplo.”

ARTE 3

Diálogo, dúvidas e medos
“Após algumas atividades, alguns participantes começaram a levantar dúvidas, medos e inseguranças que ainda tinham, ao passo que outros moradores, já mais inteirados do processo, dialogavam explicando suas compreensões e seus pontos de defesa da regularização fundiária ali, mediados pela assistente social e pelas arquitetas”.

ARTE 4

Conhecimento técnico e saberes locais
“O processo de regularização fundiária deve ser feito em conjunto com os moradores e lideranças, pois é um processo que envolve o saber técnico em consonância com o saber local”.

150 150 Editor
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