Memórias narrativas e tecnologias negras da baixada santista.

Aqui no IP acreditamos na potência proveniente dos povos que resistiram e resistem às atrocidades coloniais e pavimentados por esta certeza que construímos o LAB Negritudes, materializando histórias silenciadas por um processo eurocêntrico dedicado a nos sucumbir. 

O LAB Negritudes é um projeto tão relevante dentro do que acreditamos que há dois anos o resultado do trabalho proveniente dele estampa a fachada do LAB localizado na Rua Sete de Setembro, número 52. 

A fachada conta com fotografias de Andrey Haag sob a direção de Augusto Pakko e foram conceituadas a partir da perspectiva “passado, presente e futuro”. Também é possível observar algumas gravuras feitas pela ilustradora Dani Emiliano especialmente para o projeto. 

A ideia de colocar as imagens na fachada veio após a conclusão do projeto e foi executada por Fernando Góis que conta que muitas pessoas passavam por ali, reconheciam alguns dos fotografados, se identificavam e seguiam. 

“A maioria das interações vinham das crianças que retornavam da escola, muitos apontamentos sobre o que eu estaria fazendo. Uma senhora negra me perguntou se ali ensinavam a fazer um cabelo bonito como das mulheres das fotos, um artista do hip hop entrou no espaço pela primeira vez, motivado pela sobrinha que conhecia a Cris, uma das mulheres fotografadas.” Fernando Góis

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