Como parte das atividades de desenvolvimento institucional do Instituto Procomum, a equipe profissional da organização participou da Oficina de Captação de Recursos, facilitada por Felicity Jones, co diretora do SDG Changemakers , um grupo consultores independentes, especializados em soluções de sustentabilidade para organizações sociais e fundações.
A apresentação começou com uma análise dos nossos destaques e fraquezas, em um mergulho no trabalho da nossa organização. Felicity Jones destacou a força de nossa marca, nossa comunicação, a importância da diretoria e equipe, nossas respostas criativas para problemas complexos e o foco no empreendedorismo social.
O curso foi dividido nas seguintes etapas: 1- Ser claro sobre o que nos estamos captando; 2- como identificar financiadores; incorporando a captação de recursos no cotidiano da organização; 3- articulando as necessidades; 4- o exercício dos R$ 10 milhões de dólares.
Durante a primeira parte do curso, aprendemos ferramentas que ajudam a dismistificar a captação e oferecem possibilidades de tornar mais simples e transparente a nossa comunicação e diálogos com financiadores e possíveis financiadores.
Ela desenvolveu uma pergunta simples, que realiza para outras organizações durante seus cursos: o que você faria, se recebesse uma doação de R$ 10 milhões de reais para uso livre?
Felicity Jones explicou que essa pergunta surge porque, na maioria das vezes, as organizações sociais estão sempre correndo atrás de recursos e muitas não conseguem deixar claro o que gostariam de fazer com uma doação livre.
Um exercício interessante para a nossa autonomia e para entendermos o que queremos realizar para os próximos cinco anos.
Pensamos inúmeros sonhos e respostas para essas perguntas. E chegamos a algumas respostas, que nos ajudam a entender porque captamos recursos:
Para gerar uma alternativa econômica para o contexto cultural, de inovação, comunitária e territorial na BxS/Brasil/ América Latina. Contribuindo para uma economia da abundância colaborativa, comunitária e interligada. Recursos, apoio a iniciativas protótipo, grupos, pessoas e comunidades através de bolsas, fundo de apoio a iniciativas em circularidade no entendimento da complexidade humana e suas necessidades
Para proporcionar encontros e fortalecer o cuidado, cidadania, comunidades: recursos para cuidado e bem estar, ações de fortalecimento de cura e compartilhamento de estratégias de sobrevivência humana.
Para fortalecer e produzir narrativas sobre o Comum e o bem viver: dinheiro e recursos para audiovisual, comunicação, colab de comunicação
Para intensificar e radicalizar experiências: vivências, intercâmbios, viagens, trânsito, terra.
Para memória, pesquisa e dados: Tecnologia , pesquisa, mapeamento, arte e cultura.Entendendo o processo, conta para a gente. O que você acha que o Procomum poderia fazer com R$ 10 milhões?
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