Colaboradora

Artes e Comunidades – 4ª Edição 2022

MENTORES

Tarcisio Almeida

(Ipiaú – Bahia, vive e trabalha entre Salvador e São Paulo)

É curador independente, pesquisador e professor, doutorando pelo Núcleo de Estudos da Cultura Contemporânea (ECCO – UFMT) e mestre em Psicologia Clínica pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade (PUC – SP). Desenvolve programas ligados às práticas artísticas contemporâneas, diálogos curatoriais e processos de aprendizagem coletiva, oferecendo suporte de pesquisa e acompanhamento artístico para projetos, instituições, grupos e artistas. Atualmente dedica sua pesquisa a experimentos artísticos e modos de criação baseados em liberação, liberdades e justiças cognitivas a partir do campo das artes visuais. Entre seus movimentos mais recentes destaca-se as ações artístico-educacionais no acervo Zofir Brasil (Rio de Contas – BA, 2015 a 2017), a coordenação do programa de residências artísticas no Valongo Festival Internacional da Imagem (2018 – 2019) e a docência temporária (2019 – 2021) no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), território em que desenvolve o programa de formação para jovens artistas Práticas Desobedientes e coordena o Fundo Elixir; em parceria com o projeto Áfricas nas Artes. Desde 2020 coordena o departamento de projetos curatoriais na HOA Galeria (Londres – São Paulo).

Fernando Hermógenes Aguiar da Silva

Performer e artista-educador. Bacharelando em Filosofia pelo Centro Universitário Ingá-RJ. Reside e trabalha em São Joaquim de Bicas, Minas Gerais. Sua pesquisa aborda essencialmente videoarte, arte relacional, performance e infância. Desde 2008 desenvolve processos de arte-educação em escolas públicas no país, com destaque para a Residência Livre de Vida Performativa-RLVP, organizada junto com Isabela Bentes e Juliana Gaillac, tendo 8 edições realizadas entre 2016 e 2022. Participou de festivais e exposições com performances, instalações e vídeos no Brasil, Bangladesh, Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Alemanha, Grécia, Índia, Holanda, Paraguai e Venezuela. Palestrou em seminários na UFMG, UEMG, INHOTIM, MAC Niterói-RJ, MAC Goiás-GO, Colégio Pedro II-RJ. Participa de residências artísticas desde 2014, e é responsável pela Residência Artística MMX (2015). Publicou o livro-obra HéBarro, 2015 e dois livros de poemas.

Marina Guzzo

Artista e pesquisadora das artes do corpo, Marina Guzzo concentra suas criações na interface do corpo e da paisagem, misturando dança, performance e circo ao tensionar os limites da subjetividade nas cidades e na natureza. Desde 2011 tem como centro de sua pesquisa a crise climática e o papel do artista na produção de imaginários para travessias de um mundo em ruínas no Antropoceno Trabalha em parcerias com equipamentos de saúde, cultura e assistência social pensando a dança como ação política que tece uma rede complexa de pessoas, instituições, objetos e natureza. A artista tem pós-doutorado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP e mestrado e doutorado em Psicologia Social pela PUC-SP. É Professora Associada da Unifesp no Campus Baixada Santista, pesquisadora do Laboratório Corpo e Arte e colaboradora do Instituto Procomum e do Laboratório Zona de Contágio.

Gabriel Kieling

Gabriel Kieling é aprendiz. Arquiteto Urbanista, Artista, Educador, Poeta, Guardião de Sementes Crioulas…Atua no Coletivo Etinerâncias uma assessoria popular, nômade e autogestionada que trabalha com comunidades tradicionais e espaços de resistência no Brasil e outros países de Abya Yala. Pesquisa e co-cria tecnologias e metodologias socias, ancestrais e digitais.

Deise de Brito

 Baiana de Salvador, nordeste do Brasil. Nascida e criada no Engenho Velho de Brotas. Namoradeira de quadril, apaixonada por histórias de pessoas, amante de arquivos, artista do corpo, provocadora cênica e autora de livro didático (Artes Cênicas). Graduada em Teatro pela Universidade Federal da Bahia. Formada pela Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Mestra em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da USP e Doutora em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP. Professoreia como artista na Escola Municipal de Iniciação Artística de São Paulo (EMIA-SP). Em 2019, recebeu o Prêmio Denilton Gomes na categoria “Olhares para as estéticas negras e de gênero na dança”. Tem experiências com investigações e compartilhamentos na Áustria, Colômbia, Estados Unidos e Paraguay. Desenvolve amor- pesquisas referentes a artistas negres a partir de diálogos entre corpo, ancestralidade, memória e arquivo, sendo idealizadora e coordenadora do site “Arquivos de Okan”.

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