por Victor Sousa
Uma imersão de três dias reuniu neste fim de semana (17-19), na sede do LAB Procomum, pela primeira vez os doze artistas que integram a temporada 2020 da Colaboradora – Artes e Comunidades.
Imersão, palavra bonita e complicada. Palavra também que pode estar esgotada, que corre o risco de ser arruinada pela mediocridade, de virar o novo coaching ou o novo gourmet.
Depois de selecionados, os artistas da escola livre e colaborativa que o Instituto Procomum mantém em Santos, colocaram seus diferentes corpos, histórias e trajetórias para um primeiro encontro. Uma imersão de três dias facilitada pelo Coletivo Etinerâncias, que já havia realizado o mesmo trabalho na primeira edição de dois anos atrás.
Nas primeiras horas, ansiedade e tensão caracterizam o encontro. De um lado os artistas, que tiveram que superar as barreiras pessoais, entregar seu tempo e sua energia para esse momento. E de outro os organizadores, que não podiam transmitir insegurança, pois sabem que o momento é delicado e que a margem de erro é pouca. Ao final da jornada, fica até difícil de mensurar a profundidade alcançada e documentar ou narrar todas as vivências e trocas.
E algumas coisas, melhor nem partilhar, porque devem mesmo é ficar guardadas para o nosso ciclo de confiança que está sendo criado.
Mas deixamos algumas fotos e imagens da primeira vivência. Uma amostra do nosso mergulho, ou melhor, do início de nossa travessia.
A palavra que define este momento ímpar, pra mim, é Gratidão, pode até ser clichê… é isso sim coberta de muito sentimento, pela oportunidade, recepção, trocas, carinho , paciência e soma e os cafés .
Foram 3 dias bem intensos conviver com pessoas tão diversas e ao mesmo instante únicas cada qual na sua área só monstros ! Essa mistura só veio a me dar um gás na verdade um elixir é fato vai dar liga esse caldo vão render.
Essa Travessia é um marco bem importante pra todas e todos envolvidos. E sei que no final dessa jornada a satisfação e as conquistas serão coletivas. E o celebrar é fato !