Eleonora Artysenk
Eleonora Artysenk é artista; trabalha com a performance na interface da dança com as artes visuais. Desenvolve experimentos que adereçam o corpo enquanto um campo empírico a situações por vir, onde a ficção e as materialidades com a qual trabalha, perseguem uma lógica violativa a cidade, imbricada pelas noções de alteridade e precariedade. Adentrou na Colaboradora a fim de reconhecer o território da Baixada Santista como um espaço profícuo para realização, conjunção de saberes e redes possíveis de colaboração.
Nesse desejo engajado, mas reformulado por conta do contexto pandêmico, enquanto linha de fuga para seu objeto de pesquisa – que dizem respeito às elaborações de construções intercepcionadas por arruinamentos e rastreamento de signos violativos da cidade; seu projeto na Colaboradora consiste em um conjunto de ações, denominadas MIRADA. Interessada na reativação de memórias, encontros e desencontros durante parte de seus percursos na Bacia do Mercado, ao se sentir convocada à intervir no espaço e em toda sua esfera tripartida pelo cotidiano dos passantes, ocupantes, e toda arquitetura contrastante, entre a resistência e violência.
Is an artist who uses dance and performance art as an active tool to question systemic forms of existence while also producing other relational forms of being, processing her work as a ficto-critical experiment. She entered Colaboradora With the goal of recognizing the Santos Bay territory as fertile space to produce, merge forms of knowledge and engage in collaboration Networks.
This engaged desire, now reformulated due to the pandemic, develops constructions that are intercepted by ruination and traces violational signs in the city. Eleonora’s project at Colaboradora consists of a set of actions called MIRADA [Gaze]. She is interested in the reactivation of memories, encounters and estrangements during some of her journeys through Bacia do Mercado [the Market Wharf], feeling called to intervene in the space and its tripartite sphere: the daily lives of passersby and occupants and the contrasting architecture, between resistance and violence.