O sol há de brilhar…

DAN CALUNGA – PERDIDOS NO ESPAÇO

Mais uma vez, nós,
no rastro do momento, ao largo da história,
chorando futuros,
esterilizando passado,
pelo agora lobotomizados.
Sobre um ciclo que não começa, nem termina, é espiral, semiconsciente e parcial.
Quem se surpreende com o extermínio de hoje? Não viu o de ontem?
Não vê o anúncio do de amanhã?

 

760 420 Editor
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