IP é apresentado em rede internacional de agentes transformadores

Por Rodrigo Savazoni

Hoje eu apresentei o Instituto Procomum aos meus parceiros na rede da Ashoka, da qual me tornei Fellow. Está rolando esta semana justamente o encontro da rede latino-americana de Agentes de Câmbio, com companheires de todo nosso continente.

Como a ideia é gerar mais e mais conexões, peço licença para estender esse convite a quem me acompanha por aqui. É um prazer me juntar a vocês nessa jornada. Há alguns anos, nós escutamos um chamado e resolvemos criar uma organização que tem como missão construir o comum na prática. E quando falo em comum, falo da capacidade humana de se organizar e colaborar para a produção de uma boa vida para todes.

Com nosso trabalho, nós não queremos apenas debater o comum, como um conceito, uma ideia-força, que vem sendo evocada por muitos pensadores e ativistas como contraponto ao modelo econômico hegemônico. Nós queremos debater, mas sobretudo, praticar o comum, construindo e fortalecendo as comunidades para que sejam prósperas e sadias, permitindo que cada ser se veja como parte de algo maior, em profunda conexão uns com os outros e com o nosso planeta.

Pra isso, passamos a estimular o que chamamos de laboratórios cidadãos, uma metodologia que impulsiona a criatividade, a colaboração e a ousadia na busca de respostas para os graves problemas de nosso tempo. De baixo pra cima, cruzando diferentes saberes, corpos, identidades e sonhos. Por meio desses laboratórios, que são interdisciplinares, temos cocriado protótipos em diferentes áreas, na arte, na cultura, no meio ambiente, na participação cívica, as alternativas econômicas e assim por diante.

Não trabalhamos com um único tema, porque entendemos que é no entrecruzamento dos conhecimentos que as respostas estão escondidas.

Para se somar a esse esforço, há várias formas: atender às nossas chamadas públicas; acessar e replicar nossas metodologias, que são todas abertas e livres; estudar e praticar com a gente, nas formações que ofertamos com foco em estimular a vivência do comum no cotidiano; mas sobretudo, apostar na força das comunidades, da sua comunidade, como o espaço principal para a reconstrução desse mundo que é, ao mesmo tempo, tão gigante e tão pequenininho.

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