“Para nós, levar as metodologias do Procomum para o Sincato dos Metalúrgicos do ABC, ser bem recebidos e perceber que nossas ferramentas podem ser úteis para eles, demonstra que estamos no caminho certo.Afinal, estamos falando do grupo de trabalhadores que é modelo para a democracia, conquista de direitos e participação cidadã no Brasil e no mundo. Foi emocionante poder viver um pouquinho desta história. Além disso, a categoria deles vive um período de insegurança e ameaça aos seus próprios empregos, mas mesmo assim, o grupo se mostra sensível à importância de buscarmos fontes mais limpas de energia e que estão dispostos à colaborar numa transição energética justa, gradual e que leve em conta a vida do trabalhador. Um gesto de generosidade e inteligência coletiva”, conta Victor.
- Transição energética justa
- Educação
- Intercâmbio e troca de conhecimento

Facilitação Gráfica do Primeiro dia, realizada por Vítor Massao
“A gente está vendo que nossa metodologia serve para enfrentar os desafios que essa categoria profissional tem. Estamos coletando o ponto de vista do trabalhador sobre essas transições que precisam ser feitas para enfrentar as mudanças climáticas. Junto com esses trabalhadores, mediados pela metodologia do Instituto Procomum, pela nossa facilitação, a gente conseguiu chegar nesse senso de que é preciso fazer transições. No entanto, essa transição acende um alerta para uma categoria de trabalhadores da indústria, porque a cada transição, a cada revolução industrial que aconteceu, foi o trabalhador que mais sofreu. Foi o trabalhador que recebeu o que ficou com a conta para pagar: o desemprego, as piores condições de trabalho, mudanças que afetam a vida, a sobrevivência das classes trabalhadoras. Nesse momento, a gente está conseguindo usar a nossa metodologia para apoiar um planejamento dessa transição para que ela seja feita de formas justas. E a Caravana do Futuro é um projeto muito bonito e está atravessando o Brasil, ouvindo os trabalhadores, dando espaço para os trabalhadores se articularem e comporem mensagens para serem levadas para a COP 30, para que as discussões que sejam feitas lá envolvam a voz dessas pessoas. A gente sente muito orgulho de fazer parte”, argumenta Niva.
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