“O que eu tenho é perdição!”

Nesse processo de viver que vai e vem

Existem também alguns encontros, nas entrelinhas das idas e vindas

Por através desses encontros é que colhemos, nos caminhos das correrias, o que somos e o que vieremos a ser

Também deixamos o que fomos, e o que somos, para que outres também possam, em suas correrias, colher.

 

Corre, daqui

Corre, dali

Corre, de cá

Corre, de lá

As vezes, nesse corre corre todinho, através desses mesmos caminhos

A gente se perde e não sabe o que deixar ou o que colher

O sentimento da dúvida, paralisa (e não é a primeira vez q eu falo sobre isso)

E nesse marasmo de não saber o que fazer

Esqueci que isso também é alguma coisa.

 

O que tenho é perdição

Perdidinha

Não sei o que colher ou o que deixar

E também me pergunto: qual a necessidade de me achar?

 

Correr é bom, mas sentar é melhor

 

!

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