No dia 21 de setembro, aconteceu o Seminário da Filantropia Raíz aqui no Instituto Procomum. O evento foi a contribuição do Instituto Procomum para o “Mês da Filantropia que Transforma” Um movimento dedicado a debater, visibilizar e fomentar as práticas da Filantropia Comunitária e de Justiça Socioambiental e demonstrar sua contribuição para a transformação social, acesso a direitos e fortalecimento da sociedade civil e da democracia.
A Rede Comuá é um espaço que reúne fundos temáticos, comunitários e fundações comunitárias, organizações doadoras (grantmakers) independentes, que mobilizam recursos de fontes diversificadas para apoiar grupos, coletivos, movimentos e organizações da sociedade civil que atuam nos campos da justiça socioambiental, direitos humanos e desenvolvimento comunitário.
Discutir o papel da filantropia como instrumento de transformação e de redução das desigualdades quando praticada pelas comunidades foi o objetivo do “Seminário Filantropia Raiz: A Força das Comunidades Que Fazem”. O evento teve início com oficina de maculelê promovida pelo grupo AfroKetu e prosseguiu com as mesas. Durante todo o evento, foi possível conferir a feira colaborativa realizada pelas expositoras Luciana da Cruz, Luciana Ledezma, Jane Helena, Sandra Helena, os escritores Panda e Julie Lua, o Coletivo Donnas da Rua e a marca Pano da Terra.
O evento encheu o nosso Galpão Multiuso de trocas e reflexões durante as mesas “Quais entendimentos existentes sobre filantropia? O que entendemos por uma filantropia realizada pelos territórios e suas comunidades?” e “Filantropia, território e bem viver – Como a filantropia feita no território produz bem viver? Que entendimentos de filantropia emergem ou podem emergir quando pensamos a partir da lente do comum e do bem viver?”. As mesas foram compostas por nomes atuantes na filantropia da nossa rede como o de Mônica Ribeiro (Rede Comuá), Roberta Ribeiro (GT Mulheres Grande Guerreiras), Paola Lima (Casa Fluminense), Sandra Silva (Thousand Currents), Ronaldo Eli (Sítio das Matas), Natasha Gabriel (Instituto ELOS) e Taynara Dias (Instituto Chegados).
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