Durante o mês de maio, iniciaram-se as atividades das Comunidades de Prática de 2024 do LAB Procomum. Elas foram calendarizadas e organizadas a partir de uma chamada pública não excludente e plenárias para decidirmos coletivamente o cárater das ações.
Mas aqui no LAB Procomum temos o desafio de também pensar a nossa comunidade de maneira mais ampla. Afinal, foram muitas as pessoas, coletivos e GTs nos ajudaram a construir o LAB como ele é hoje – de sua parte estrutural (os espaços e ateliês) até as suas metodologias (pois vamos aprendendo e fazendo juntas, aperfeiçoando a partir da escuta).
Talvez um dos nossos maiores desafios no LAB é manter próxima a nossa comundiade já existente, mas estar sempre aberto à novas ideias e novas pessoas.
Valorizar tudo o que foi construído até hoje pelas que estão conosco desde o começo, mas saber que o novo sempre vem. E que na Baixada Santista tem muita gente boa fazendo coisas legais sem vibilidade e o apoio merecido. E muita gente comprometida com os problemas que vivemos todos os dias.
O processo é dinâmico: tem GTs que já se formalizaram e viraram associações/organizações; projetos que conseguiram apoio em editais; tem gente que teve que pausar as atividades por questões pessoais, mas está sempre disposta quando é possível; tem gente que já teve projeto financiado mas quer voltar a ser um GT; gente antiga com ideia nova, gente nova com ideias antigas, enfim, a lista é grande.
Uma das sugestões que estamos pensando como equipe do LAB Procomum para entender juntos esse desafio é realizarmos uma assembleia em agosto. Para podermos colocar como pauta justamente o avanço desta questão da governança do LAB e pensar modelos de como as pessoas mais antigas podem seguir fazendo parte da comunidade e apoiando as mais novas, apoiando e avançando em novos modelos de governança.
Enfim, tudo isso para dizer: sejam bem vindos os mais novos; portas sempre abertas para os mais antigos.
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