Reencontro: Confira a programação da segunda semana de atividades

A programação geral do nosso REencontro está repleta de atividades para celebrar o fim do ciclo de 2021 do Instituto Procomum, ano em que completamos cinco anos de organização. As ações serão realizadas na sede do LAB Procomum, em diversas regiões da Baixada Santista e também em ambiente online. Confira a programação da primeira semana abaixo: 

“Não se esqueça de tudo que vivemos,
foi tão lindo!
Tudo vai renascer”

Entre os dias 3 e 23 de novembro, acontecerá o Reencontro LAB. Trata-se de um ciclo de encerramento de alguns projetos do Instituto Procomum em 2021.  No total, serão vinte dias de atividades presenciais e remotas. Elas vão acontecer na sede do LAB Procomum (rua Sete de Setembro, 52 , com público limitado e respeitando os protocolos sanitários), espelhados pela Baixada Santista e também em atividades online.

Na primeira semana vamos mostrar um pouco das atividades que aconteceram no Territórios Comuns, série colaborativa de ações de reocupação do LAB Procomum. Na qual 30 agentes criativos ligados à nossa rede criaram ações, performances, instalações, obras de arte e soluções para a reabertura do LAB Procomum e para entendermos coletivamente o papel do nosso laboratório cidadão como ferramenta de enfrentamento das crises.

Na segunda semana, o encerramento dos projetos da Colaboradora – Artes e Comunidades, nossa escola aberta e colaborativa, na qual os artistas participantes vão apresentar seus projetos individuais, elaborados em um processo de formação contínua, colaboração e mentoriais. A arte e a colaboração como ferramentas para o comum, a transformação e novos imaginários e possibilidades de articulação e vivencia territorial.

E, na terceira semana de atividades, a difusão das obras e intervenções da ação-pesquisa do LAB Negritudes, projeto que realizou atividades formativas, pesquisas, obras, intervenções sobre a história – passado, presente e futuro- da população negra da Baixada Santista. Com destaque para o lançamento da pesquisa Memórias Apagadas na Terra da Liberdade.

A programação completa da primeira semana de atividades já está disponível abaixo. E toda segunda-feira vamos postar a programação semanal, bem como lembretes diários das atividades.

Vale lembrar que as atividades presenciais terão público limitado, uso de máscara e carteira vacinação obrigatório, para o bem de todes, certo?

Vamo que vamo de Reencontro!

Semana 1 – #TerritóriosComuns

O Circuito Territórios Comuns teve início em março de 2021 para fomentar a coletividade de criadores, inovadores e artistas que atuam no cotidiano do LAB Procomum – e/ou já participaram de programas do IP – e que estavam Impossibilitados de exercer seus trabalhos em virtude do isolamento mas, principalmente, pela dificuldade em acessar recursos materiais e humanos. Trata-se de uma iniciativa de distribuição de recursos e irrigação desse jardim

. O projeto foi desenvolvido para ocupar a sede do LAB Procomum. Foram convidadas 30 pessoas ligadas à nossa rede. Elas desenvolveram ações, performances, instalações, obras de arte, reorganizações, planejamentos e intervenções no espaço. Os proponentes colaboraram entre si e outras 63 pessoas participaram diretamente das ações. Aumentando o impacto do projeto. No LAB Procomum o seu saber é bem-vindo, e a inteligência coletiva é a nossa ferramenta de transformação e enfrentamento das crises.

Brada – Príncipe guerreiro – 03/11 às 18h no canal do Youtube do Procomum

Lançamento do site https://lab.procomum.org/circuito-territorios-comuns/ e transmissão da vídeo-performance “Brada – príncipe guerreiro”.  A obra parte de uma escuta lírica sobre as variações e narrativas do corpo-território, suas influências e seus pontos de ações. Permitindo a desconstrução de formulações e sistematizações para o “momento-imagem-movimento”.

*Obrigatório uso de máscara e apresentação da carteirinha de vacinação

Jogo Vivendo a Permacultura – 04/11, das 15h às 17h, no Lab Procomum (rua Sete de Setembro, 52, Santos-SP)

O Grupo de Trabalho de Permacultura e Coletivo Verde Mato convidam para uma vivência pelos espaços do LAB, para falar sobre permacultura e fazer trocas de sementes.

*Obrigatório uso de máscara e apresentação da carteirinha de vacinação

Audiotour coletivo – 05/11, às 18h, na sede do LAB Procomum (rua Sete de Setembro, 52, Santos-SP)

Uma experiência auditiva, lúdica e contemplativa, que buscará ativar a presença dos corpos através de uma ocupação performática do LAB Procomum.

*Obrigatório uso de máscara e apresentação da carteirinha de vacinação

Memórias Periféricas – 06/11 às 11h30, na sede do LAB Procomum (rua Sete de Setembro, 52, Santos-SP)
O grupo Circo Periférico compartilhará o processo criativo da exposição “Memórias periféricas”, contando sobre as histórias que perpassaram suas apresentações.

*Obrigatório uso de máscara e apresentação da carteirinha de vacinação

 Linha Vermelha – Dia 06/11, às 15h, no LAB Procomum

Misturando dança, teatro e música, o espetáculo Linha Vermelha mergulha na estética das óperas e comédias do Brasil do século 18 para estabelecer diálogos com questões culturais e sociais contemporâneas.

*Obrigatório uso de máscara e apresentação da carteirinha de vacinação

Vivência “Lamber o Comum – 06/11, às 16h30, no LAB Procomum

Será feito um tour pelo LAB para que as artistas falem sobre o processo de criação dos lambe lambes dispostos no espaço. Também haverá espaço para que participantes façam suas próprias colagens.

 

*Obrigatório uso de máscara e apresentação da carteirinha de vacinação

Lançamento de videoclipe Território Baixada -dia 06/11 às 18h, na sede do LAB Procomum

Será lançado o videoclipe “Território Baixada” com participações de Alê Ameida; Grupo Imagreen: Mary Pozett, Zilla, LM’C baixada; Grupo Crime: Meduza Braba e 777 Criminosa; Grupo Moç: Izzy e Leal e produção de Nanne Bonny e Keruvi.

*Obrigatório uso de máscara e apresentação da carteirinha de vacinação

Semana 2 –

Ensaios do agora pro o tempo que vem – leituras – Dia 8/11 às 18h no Youtube Procomum

Igô Ferreira escreve em ensaios as reverberações do mundo que há, refletindo em palavras as coisas que compreende caminhando, aprendendo a vida por outras vias, lançando novos imaginários a se imaginar, trazendo  a dureza e a grandeza de se viver do lado de cá, na margem, na periferia, na viela da cidade, projetando-se ao devir.

Abertura da instalação “Eu posso sonhar?” por Andrey Haag

Dia 8/11 às 19h30 no LAB Procomum (rua Sete de Setembro, 52)

 

Instalação no lab contendo trechos das entrevistas , fotos e lambes lambes desenvolvidos através da pesquisa.

“Eu posso sonhar? Muito se fala sobre sonho nessa sociedade, mas antes de tudo é preciso entender a realidade que motiva esses sonhos ou não sonhos.

Essa pesquisa surgiu através da fala de minha mãe de 48 anos, empregada doméstica que quando questionada sobre sonhos respondeu que já não tem tempo para isso.

Falar sobre sonhos dentro da periferia é sobre entender o sistema, desromantizar a meritocracia e humanizar a nossa existência.

“Eu não consigo normalizar que sonho de pobre seja poder almoçar todo dia”, Andrey Haag.

Contramuseu das memóryas_de_Cuipata-ã

Ponto de encontro: Praça da Bíblia – Largo do Aveiro, Rua Bernardo Pinto, Centro, Cubatão/SP – 09/11 (terça-feira) – 17h30 às 20h30

Arte: Fabricio Dias

A ação se assenta na direção sul atlântica, portanto anticolonial, rompendo com a noção de museu que carrega e aprisiona as histórias de sujeitos- corpos- territórios. Trilhando caminhos que percorrem feridas em ecos da memória que incende cravando nos nomes, nas ruas e lugares aquilo que ocultado jamais suportou.

Somos xondaria, corpos de santo, pés de árvores milenares que caminham, voltam, cantam, tocam, atravessam, vivem por mundos, se acessam.

Sabemos que corpo não é só matéria, mas espírito, mente, orí, maracá.

Não cabemos em mapa, tampouco em espaço.

Portanto, nossa arte se faz fato.

Vamos retomar Cuipata-ã juntes?

Exposição fotógrafa Marocas

a partir do dia 10/11 no LAB Procomum ( rua Sete de Setembro, 52)

A exposição pretende reunir parte da obra de Marocas, artista do Quarentenário em São Vicente e mãe de João Levy.

Lançamento vídeo Trinka de 3 

Dia 09/11 às 22h no Youtube/site CAC

Entre a malícia, vontade e intenção, existe uma antiga arte de suprimir o tempo, o fim e o começo, a ela damos o nome de trinka de 3, Chuck, praticante dessa arte marcial ate então desconhecida, revela ao mundo três pontos de conexão, entre o palpável e o digital, o dito e o não-dito, a vida e a morte.

Lançamento Põe a Cara no Sol – Memória LGBT+ de São Vicente



Dia 10/11 às 18h no LAB Procomum (rua Sete de Setembro, 52)

Põe a Cara no Sol – Memória LGBT+ de São Vicente” é um livro-memória e documentário de guerrilha, sobre movimentos políticos e culturais da população LGBT+ na primeira cidade do país (São Vicente), nos últimos 30 anos. Eventos, casas noturnas, festas e personagens célebres da cidade, botam a cara para jogo e revelam preciosidades da comunidade, que as areias do tempo tentam tornar invisível.

 

Outros olhares – Andrea Campanilli


Dia 11/11 às 14h30 no Youtube do Instituto Procomum e no site da Colaboradora- Artes e Comunidades.

Lançando mão de dois temas sempre muito presentes em seus trabalhos, o meio ambiente, através da ressignificação de materiais descartados e as artesanias, a artista Andrea Campanilli no decorrer da sua participação na 3ª edição da Colaboradora Artes e Comunidades, investiga novas perspectivas onde reúne ambas as temáticas.

As artes manuais representadas pelo crochê como ponto de partida no resgate das práticas ancestrais das manualidades, é empregado neste estudo de maneira diversa conversando com a reutilização de materiais de descarte e não convencionais nas artes visuais, principalmente embalagens tetra pak, criando formas e suportes. A pesquisa perpassa por diferentes técnicas como colagem, gravura, stencil, dobraduras e imprime a poética da artista através das formas que delas resultam no painel construído com embalagens longa vida e que estará aberto para visitação no Instituto Procomum a partir do dia 11/11, data que a artista convida a todes para um bate papo online, às 14h30, pelo canal do YOUTUBE do Instituto Procomum, sobre seus processos artísticos na contemporaneidade, criatividade e artesanias.

Lançamento vídeo performance Fuligem de Cubatão – Sandy Andrade

Dia 11/11 às 18h no Youtube do Instituto Procomum e site da Colaboradora – Artes e Comunidades

Fotos por Sander Newton

Fuligem de Cubatão é um vídeo performance, manifesto, grito….Cubatão, uma cidade de operários.

Em plena pandemia de covid-19, o governo da cidade de Cubatão foi permissivo para o descaso com a arte local. Fomos roubados! Saqueados! Mas ainda seguimos aqui. Vila Parisi foi soterrada mas a arte existe para trazer isso a tona outra vez, portanto, vamos gritar.

MU-DANÇAS – Brunna Talita

Dia 11/11 às 18h no Youtube do Instituto Procomum e no site da Colaboradora – Artes e Comunidades


Mu-danças, parte de um corpo marcado e ressignificado pela experiência do câncer. Em tecidos. Faz querer tecer, costurar sua história com outras histórias para se nutrir mutuamente. Faz querer dançar, o que esse corpo tem para contar. Assim, é proposta uma troca de experiências e convite à participação poética de adolescentes que estão em tratamento, ouvindo seus relatos, sonhos, medos, conquistas e traçando uma cartografia do afeto que encontra seu lugar de partilha nessa publicação. Sete histórias se cruzam e são narradas neste livro-diário, mas sabemos que cada um(a) tem (sua história) (seu percurso) para contar, e pensando nisso, o livro (conta) (oferece) (com) espaços em branco para que vocês possam escrever, desenhar, pintar, dialogar consigo mesmas e com as narrativas aqui vividas. Além do texto escrito, registro na dança minha memória corporal, sentimentos gravados no tecido-pele (, e) (que) compartilho com vocês através de um QR code, no final (do) (deste) livro.

Que nossa muda floresça, que nossa dança seja alegre, que as (m)udanças sejam surpreendentes!

Lançamento do mini doc “Sou Identidade” de Omo Alamoju

Dia 11/11 às 19h na Associação Cultural Afroketu Avenida Antenor Pimentel, 760, sala 19/20 – Morrinhos II – Guarujá/SP – Ponto de referencia mercado Super X

O Mini Doc apresenta um pouco da história da artista, em interface com a  Associação Cultural Afroketu e apresenta as transformações do espaço durante a residência de Omo na CAC.

Lançamento do mini doc “Sanshin – Memórias e Ressignificações”

Dia 12/11 às 17h no Youtube/site CAC

No curta abordaremos a história de Kamemitsu Toma, que aos 91 anos preserva e repassa todo o conhecimento de seus ancestrais para seu filho, Robson Toma, no processo de fabricação artesanal do Sanshin. Hoje Robson Toma ressignifica suas memórias e lembranças, buscando compreender o significado do instrumento na trajetória da família, na cultura de Okinawa e em sua própria trajetória.

 

Lançamento videoclipe “Arrastão” – Daio

Dia 12/11 às 18h no LAB e Youtube/site CAC

Arrastão

É caça em bando

Veraneio labutando

Mata sardinha e tubarão

Fome não morre não

Naufrago urbano

homo-insulado

E a regra não muda

Os tomei e os tomado.

 

Poesia, o ritmo do malandro – Nego Panda, o Poeta da Boemia- projeção de vídeo performance e roda de conversa

Dia 12/11 às 18h no LAB e Youtube/site CAC

“Poesia, o ritmo do malandro” é um projeto poético, onde o poeta versa e canta a  boêmia, embalado no fio do arame e no repique do prato, ritmado ao som  do toque de angola, do samba de roda regado a poesia malandra, entre palavras e rima, tece cantos de afro afeto, à sua amada enquanto saboreia uma cerveja gelada.

O poeta caminha por fios entrelaçados, nas  encruzilhadas da boca do mundo, na malandragem da vida, o corpo fala, o corpo  também é poesia e  entre a ginga, o bailado  e o canto, ele avisa “Meu Samba é assim”

O projeto é uma vídeo performance, envolvendo samba, capoeira e poesia através da musicalidade onde o poeta versa sobre amor e boemia gravado nas ruas do Valongo.

:Curvas Territórios – Alexia Furacão

Dia 12/11 às 19h no LAB e Youtube/site CAC

 

Curvas-Território é uma vídeo-performance da multi-artista Alexia Furacão. A proposta é uma viagem a partir do corpo de mulher, pan-sexual, negra, periférica, que se apresenta ao mundo a partir da intimidade da pele. Suas curvas, vão contando a história de um território, de um povo e de uma sociedade que promove uma série de apagamentos e soterramentos. Curvas-territórios é uma tentativa de traçar um plano de fuga para a existência. Uma mapa em movimento sinuoso de um labirinto cheio de mistério e beleza.

 

 

Drag do Fim do Mundo – Sheyla Muller (Zecarlos Gomes)

Dia 13/11 às 10h30 Rua: Princesa Isabel,  s/n – Bairro: Itararé (ponto de referência: Habib’s)

A drag queen Sheyla Muller (Zecarlos Gomes) performa uma homenagem à sua mãe Edileusa, que vendia ervas na feira e assim criou seus filhos.

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