Nosso até logo para as meninas super-poderosas

UNIFESP e Instituto Procomum possuem uma parceria valiosa que todo ano nos traz estagiários muito especiais.  Neste ano fomos presenteados com a presença de Vitória Aranha, Victória Riskowsky, Juliana Nespolo e Camila Ota que gradativamente foram se familiarizando com nosso jeitinho de fazer. A parte chata é sempre assim: termina quando estamos mais conectados e por isso achei por bem deixar registrada um pouco dessa troca. 

A Vitória Aranha contou que ficou sabendo do IP através de um projeto da Marina Guzzo, e passou a se envolver através do projeto do supervisor Stéfannis Caiaffo, Professor Doutor de Psicologia da UNIFESP Baixada Santista. 

“Passamos muito tempo entendendo. Quando finalmente conseguimos, colocamos em prática, tudo fez sentido e passou muito rápido. Vi que poderia propor ideias e trouxe a proposta do jogo para a equipe, colocando ludicidade nas reuniões de equipe. Me dei liberdade para aceitar sugestões e experimentar. Aqui aprendemos muito sobre o cuidado por vê-lo acontecer. Foi um processo imersivo, estava tudo em volta o tempo inteiro. Foi uma experiência muito boa. cheguei sem saber para onde ir, mas cheguei a tantos lugares diferentes que acabei me dando conta de que nada era um destino final. o destino, na verdade, era todos os caminhos que encontramos nesse processo.” Vitória Aranha. 

O incerto assustava Camila Ota que se sentiu impulsionada pela amiga Geovanna Carvalho que já era frequentadora do espaço. 

“Entramos muito curiosas e logo nos primeiros dias lemos o texto da Magui e percebemos o foco que davam para o cuidado e para o feminino. O respeito entre as pessoas também me inspirou. A utilização da cozinha como espaço comum, os momentos de leveza, cuidado e alimentação me fizeram atentar para o fato de que uma luta pela igualdade, é possível.” Camila Ota

”Cheguei esperando que trabalharíamos como recursos humanos, mas vi a forma coloquial da equipe trabalhar. Ter vivido aqui, mudou a forma como eu enxergo a psicologia em uma empresa. Olhar o que acontece aqui me abriu uma porta enquanto estudante de último ano. Hoje penso em trabalhar em um lugar como este. Aprendi muito!” Victória Dias Riskowsky

A importância da presença de estagiários se dá pela multiplicidade de corpos que circula pelo nosso lab. São nuances de vivências que muitas vezes tornam-se conflituosas e requerem a ação da nossa Política de Prevenção a Violência. Como contrapartida, um laboratório cidadão é espaço para florescimento de projetos que acolhem saberes inclusive acadêmicos. Sentiremos saudades dessas meninas super-poderosas e esperamos que sigam por caminhos sempre abertos e iluminados rumo ao sucesso profissional.

840 562 glaucia
Compartilhar:

Comente

Pesquisar por