Campanha pede renda básica emergencial para famílias durante pandemia de coronavírus; IP é um dos signatários

Renda Básica que Queremos: mais de 50 organizações e movimentos sociais lançam campanha e plano para renda básica para as famílias brasileiras. Ideia é desburocratizar o processo, aumentar o valor do auxílio e atingir mais pessoas por mais tempo; impacto de renda básica por seis meses seria de apenas 1,68% do PIB brasileiro

A campanha Renda Básica que Queremos é uma iniciativa de mais de 50 organizações e movimentos sociais que entendem a emergência em apoiar economicamente as famílias mais necessitadas durante a epidemia do coronavírus.

O Instituto Procomum é um dos signatários da campanha e a organização entende que garantir apoio econômico para as famílias mais necessitadas deve ser uma das prioridades das políticas públicas para contenção da epidemia. ” Nesse governo momento o Governo Federal não deve medir esforços para conter a epidemia. Quando falamos em renda básica, estamos defendendo a possibilidade real de salvar vidas”, comentou Georgia Nicolau, diretora do IP.

A campanha também entende que a intenção de garantir R$ 200 reais para cerca de R$ 38 milhões de profissionais autônomos por três é importante, mas não é suficiente. O manifesto entende que é possível desburocratizar o processo, aumentar a renda e tempo do apoio.

A proposta defende que é possível atingir 77 milhões de pessoas ( contra 38 milhões na proposta do governo), que cada beneficiário recebe R$ 300 reais mensais. As famílias beneficiadas poderiam receber até R$ 1500 reais mensais, contra R$ 400 para famílias com dois trabalhadores ou R$ 205 para famílias beneficiadas com o Bolsa família na proposta do governo.

Além da economia, a campanha pede a duração de seis meses e não necessitaria a criação de um cadastro, podendo ser implementada imediatamente.

O impacto total da proposta seria de R$ 20,5 bilhões de reais por mês. O valor mensal significa apenas 0,28% do PIB brasileiro. Para os seis meses propostos, o gasto total representaria 1,68% do PIB.

Assine a campanha e divulgue nas redes sociais 

Para assinar a campanha, basta acessar o link https://www.rendabasica.org.br/. Apoio e divulgue o texto abaixo nas suas redes sociais com as hashtag #rendabasicaemergencial.

Em tempos de Coronavírus, preicsamos de uma renda básica emergencial!

Mais de 50 organizações e movimentos sociais estão lançando uma campanha para uma política de renda básica de emergência para os mais desprotegidos. O Instituto Procomum é uma delas e fazemos um apelo para que você participe e assine! O governo já anunciou a intenção de fazer algo semelhante a isso, mas limitando-se a um número restrito de profissionais autônomos. E, na prática, para poder selecionar quem se qualificaria para o programa, o governo teria que desenvolver do zero um novo sistema de triagem online, ou obrigar esses trabalhadores a enfrentar longas filas de cadastro – o oposto do que deveríamos fazer durante uma pandemia.

Para proteger de verdade os brasileiros e brasileiras que mais precisam, nossa renda básica de emergência, de 300 reais por pessoa, deve contemplar as 77 milhões de pessoas mais pobres do Brasil – aquelas que têm renda familiar inferior a 3 salários mínimos.

Pressione agora pela aprovação da RENDA BÁSICA EMERGENCIAL QUE QUEREMOS: https://www.rendabasica.org.br/

Juntos, podemos enfrentar o coronavírus!

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